Roquetti no Foro de São Paulo: Coronel trabalhou em aeronave da UNASUL

Roquetti no Foro de São Paulo: Coronel trabalhou em aeronave da UNASUL

Coronel Ricardo Wagner Roquetti está sendo apontado como “ministro de fato” por ex-assessores do MEC.

Aos poucos, vão se encaixando as peças dos motivos reais que levaram ao expurgo dos alunos do Prof. Olavo de Carvalho do MEC. Já causava suspeitas a proximidade do Coronel Ricardo Roquetti com o diplomata Paulo Roberto Ameida, ex-assessor do governo Lula. Agora há indícios de que o próprio Roquetti trabalhou em sintonia com o esquema de poder bolivariano encabeçado pelo PT.

Conforme reportagem publicada em 2014 no site da Comex, os governos do Brasil, Argentina, Venezuela e Equador estavam operando em conjunto no desenvolvimento de uma aeronave militar no âmbito da União Sul-Americana de Nações (UNASUL). O projeto foi batizado de UnasurAero, e contava com financiamento do BNDES.

“Os países envolvidos vão fazendo os pagamentos por etapa para a UnasurAero, que posteriormente vai contratando as empresas com relação aos seus pacotes de trabalho”, explicou na época o coronel Roquetti, que era o representante do Brasil no consórcio responsável pela produção da aeronave.

Segundo a reportagem, o objetivo da UnasurAero era “fomentar a integração continental e fortalecer a indústria de Defesa na América do Sul”. Um objetivo perfeitamente alinhado ao programa dos governos bolivarianos de instituírem a chamada Pátria Grande.

Efetivamente, como o próprio Bolsonaro já salientou repetidas vezes em seus discursos, a UNASUL nada mais é do que um nome de fantasia do Foro de São Paulo. Fundada em 2008 por Lula, Hugo Chavez e Nestor Kirschner, a organização nascida sob égide do antiamericanismo visava a unificar os países da região em torno do ideologia bolivariana, em detrimento das respectivas soberanias nacionais. “Ser contra a integração latino-americano é atraso político”, declarou Lula num de seus discursos em louvor à UNASUL.

A aeronave do consórcio chegou a ser construída? Por quem foi ou está sendo usada? O BNDES fez o financiamento? Para quais empresas? Onde está a prestação de contas? Eis perguntas que o Coronel Roquetti, cuja experiência na área da educação aliás é nebulosa, deveria estar respondendo para o povo brasileiro.

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