POLÍTICA
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O julgamento deve mudar o entendimento da Corte sobre a execução antecipada de pena e testar novamente a capacidade do presidente do Supremo, Dias Toffoli, na construção de consenso entre os colegas.
A prisão após condenação em segunda instância é considerada um dos pilares da Operação Lava Jato.
Além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cerca de 4,8 mil presos podem ser beneficiados com uma mudança de entendimento do Supremo sobre o tema, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça.
Neste momento, o placar está em 3 a 1 pela manutenção do entendimento que permite a execução antecipada de pena. O relator Marco Aurélio votou contra a prisão após condenação em segunda instância, enquanto Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso votaram a favor.
Ainda faltam votar, pela ordem, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e, por último, o presidente Dias Toffoli.
ACOMPANHE AO VIVO
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18h20
23/10/2019No Twitter, a deputada federal Janaína Paschoal (PSL-SP) elogiou a argumentação de Barroso:
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18h19
23/10/2019“Considero que instituições políticas e econômicas inclusivas, eficientes e responsivas à sociedade estão na origem da prosperidade das nações”, afirma Barroso.
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18h18
23/10/2019“O Brasil vive uma epidemia de violência e corrupção, nós nos tornamos o país mais violento no mundo, com 60 mil mortes por ano, mais que a Síria”, afirma Barroso.
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18h16
23/10/2019Barroso: “Jurisprudência é um valor intrínseco em si; precedente existe para ser respeitado”.
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18h15
23/10/2019“Quando estamos falando na alta criminalisdade, o trânsito em julgado é lerdo, é muito lerdo“, diz Barroso ao citar condenados pela Lava Jato cujos recursos ainda se encontram no STJ.
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18h13
23/10/2019Até agora, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso votaram a favor da prisão em segunda instância. Marco Aurélio, por enquanto, foi o único a votar contra. Os votos, até o momento, seguem o que já era esperado. A dúvida maior está no voto de Rosa Weber, a próxima a falar.
Foto: Dida Sampaio/Estadão
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18h06
23/10/2019Apesar de já ter indicado seu voto a favor da prisão em segunda instância, Barroso continua argumentando sobre seu entendimento. O ministro pede desculpas pelo voto prolongado.
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17h36
23/10/2019O ministro Luís Roberto Barroso afirma que irá seguir o voto de Alexandre de Moraes e Edson Fachin, posicionando-se a favor da prisão em 2ª instância.
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17h29
23/10/2019O entendimento de Luís Roberto Barroso, a favor da execução antecipada de pena, já é amplamente conhecido – e foi reiteradamente defendido pelo ministro ao longo dos últimos anos.
A expectativa dentro do STF é com o posicionamento de Rosa Weber, que é a próxima a votar – e pode sinalizar o rumo do julgamento.
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17h28
23/10/2019“Esse debate não tem nada a ver com a opinião pública. Essa é apenas uma das faces da intolerância, da inaceitação do outro, da obsessão pelas próprias convicções. Na outra face da intolerância, estão os que acham que o defendem o modelo antigo tem pacto com a impunidade. A crença de que quem pensa diferente de mim só pode estar a serviço de uma causa sórdida é uma forma primitiva de viver a vida. Gritos e ofensas não mudam opiniões, nem a realidade”, diz Barroso.
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17h27
23/10/2019Barroso citou dados do Departamento Penitenciário Nacional que, segundo ele, mostram que entre 2009 e 2016, período no qual o Supremo permitia a prisão apenas após o trânsito em julgado, a média de crescimento do encarceramento foi de 6,25%. E após 2016, quando o entendimento mudou e voltou a permitir a execução da pena após condenação em 2º grau, a média foi de 1,46%.
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17h25
23/10/2019“Os seis crimes que mais lotam o sistema penitenciário são os crimes de pobre”, reforça Barroso.
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17h22
23/10/2019“Ainda que pense de forma diferente, não foram os pobres que sofreram o imapcto da possibilidade de execução da pena após a condenação em 2º grau. Não foram os pobres que mobilizaram os mais brilhantes e caros advogados criminais do País. Numa sociedade extratificada como a nossa, há uma clara divisão entre crimes de pobre e crimes de rico“, afirma o ministro Luís Roberto Barroso.
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17h18
23/10/2019Barroso afirma que a mudança de jurisprudência (que passou a permitir a prisão após condenação em segunda instância) diminuiu o índice de encarceramento no Brasil.
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17h15
23/10/2019Estadão Verifica: postagem incorreta superestima em 3.350% o número de beneficiados por mudança de interpretação do STF
Não é verdade que 169 mil presos serão “beneficiados” se o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar seu atual entendimento (firmado em 2016) de que as penas de prisão devem começar a ser cumpridas imediatamente após a condenação em segunda instância, mesmo que exista possibilidade de recurso. A informação incorreta sobre o suposto impacto da mudança de interpretação do STF circula em uma publicação viral no Facebook. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o número correto de potenciais beneficiados seria muito inferior: 4.895. Leia a matéria completa aqui.