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Superintendente suspeito de fraude em contrato de R$ 29 milhões é liberado

Por G1 Tocantins

 


Geraldo Pereira foi solto após o fim do prazo da prisão temporária — Foto: Reprodução/TV AnhangueraGeraldo Pereira foi solto após o fim do prazo da prisão temporária — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Geraldo Pereira foi solto após o fim do prazo da prisão temporária — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O superintendente responsável por um contrato de R$ 29 milhões sob suspeita de fraude na Agência Tocantinense de Obras (Ageto), Geraldo Pereira da Silva Filho, foi solto. Ele foi liberado do presídio onde estava, em Minas Gerais, após o prazo da prisão preventiva dele vencer. A Polícia Civil não pediu a prisão temporária dele.

O advogado de Geraldo Pereira informou que o cliente colabora com tudo o que é possível dentro das investigações e que não poderia passar mais informações no momento. A soltura de Geraldo foi no último domingo (14), mas a informação só veio a público nesta terça-feira (16).

Geraldo Pereira foi preso junto com a filha, Maria Fernanda Cunha Silva, no dia 4 de julho. Maria Fernanda já tinha sido liberada pela Justiça por ter filhos pequenos. O caso corre em segredo de Justiça.

A investigação da operação Via Avaritia gira em torno de um contrato de R$ 29.259.562,44, que foi assinado pela Secretaria da Infraestrutura, Cidades e Habitação com a empresa Prime Construções, em fevereiro de 2019, para manutenção em prédios públicos. O governo teria repassado até agora R$ 7 milhões à firma.

A suspeita da polícia é de que a Prime Construções estaria subcontratando a empresa Proplan Construtora, que pertence a filha do superintendente, com repasse de propinas. Geraldo Filho, inclusive, aparece como parte autora em um processo que a Proplan propôs contra a própria Secretaria da Infraestrutura em fevereiro de 2018. A Polícia Civil encontrou documentos de transferências entre as empresas picotados em uma lixeira durante as buscas.

Dois meses depois, ele foi nomeado para o cargo de superintendente de operação e Conservação da Agência Tocantinense de Transporte s e Obras (Ageto).

Entre as obras investigadas, está a reforma da ‘Casa Branca’, a mansão que está sendo adaptada para ser a Residência Oficial do governador Mauro Carlesse (DEM).

Na época da prisão, o governo disse estar acompanhando a investigação e que, se comprovada alguma irregularidade no desempenho das funções do servidor, tomaria as medidas cabíveis.

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