Suspeitos que morreram em operação da polícia são identificados; mãe de vítima contesta troca de tiros
Suspeitos que morreram em operação da polícia são identificados; mãe de vítima contesta troca de tiros
Os dois homens eram suspeitos de tráfico de drogas e envolvimento em homicídios. Polícia afirma que eles reagiram à abordagem e atiraram contra os policiais civis e militares.
Dois homens são mortos em kitnet na região sul de Palmas em operação conjunta da PC e PM
Os dois suspeitos que morreram durante ação da polícia em Palmas, nesta quinta-feira (21), foram identificados como Adagilson Taveira Bezerra, de 24 anos, e Bryan Felipe Inomata, de 27 anos. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os dois eram investigados em crimes como tráfico de drogas e homicídios, e que reagiram à abordagem. A mãe de um deles contesta a versão.
“Acho que foi uma execução. Eu quero os projéteis que eles dizem que o meu filho deflagrou, eles têm que apresentar para provar que teve o confronto”, afirma a agricultora Sandra Jane Inomata.
Os jovens estariam em uma kitnet quando os policiais chegaram. Os moradores contaram à TV Anhanguera que a rua 48, no Aureny III, foi isolada e os moradores orientados a não sair de casa.
“Na hora que a gente ia saindo o policial gritou que era pra nós voltar porque estava tendo bandido perigoso pulando o muro. Vizinho saiu e vizinho nenhum viu nada [sic]”, disse a moradora Elivânia Lima.
Armas, drogas e objetos que a polícia informou ter encontrado com os suspeitos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Segundo a SSP, os jovens seriam suspeitos de homicídios que aconteceram na região de uma distribuidora de bebidas no centro de Palmas. A polícia informou que encontrou duas armas, drogas e uma balança de precisão com os homens.
“Estavam sendo investigados pela delegacia de narcóticos em uma ação, me parece que conjunta. Foram fazer a abordagem dos indivíduos e eles teriam recebido os policiais a bala. Houve o confronto, foi necessária a intervenção e vieram a óbito os dois”, afirmou o delegado Luciano da Cruz.
A polícia não informou a quantidade de disparos feitos no local ou quantos atingiram os suspeitos.
A Secretaria da Segurança Pública informou que as mortes em decorrência de intervenção policial serão apuradas pela Divisão de Homicídios da Capital. Quanto à alegação da mãe de um dos homens mortos de que houve execução, a SSP informa que, ainda que seja direito dela a irresignação, deve-se aguardar o fim das apurações do caso, que está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e acompanhado pela corregedoria da Polícia Militar.