Testemunhas são ouvidas no processo que pede a cassação de governador e vice


Pedido é para a cassação de Mauro Carlesse e Wanderlei Barbosa — Foto: Ezequias Araújo/SecomPedido é para a cassação de Mauro Carlesse e Wanderlei Barbosa — Foto: Ezequias Araújo/Secom

Pedido é para a cassação de Mauro Carlesse e Wanderlei Barbosa — Foto: Ezequias Araújo/Secom

O juiz eleitoral Luiz Otávio de Queiroz Fraz, de Palmas, começou a ouvir testemunhas no processo que pede a cassação do governador Mauro Carlesse (DEM) e do vice Wanderlei Barbosa (PHS). A audiência foi realizada na tarde desta sexta-feira (7) na capital. O caso corre em segredo de Justiça.

Foram ouvidos os delegados da Polícia Civil que atuam em Palmas e um empresário dono de uma empresa de marketing. Todos eles falaram na condição de testemunhas e não são investigados no caso.

Também há pedidos para que sejam ouvidos nos próximos dias dois delegados que trabalham em Araguaína, no norte do estado.

Atualmente, há dois processos distintos que pedem a cassação do governador em andamento na Justiça Eleitoral. O primeiro foi feito em dezembro de 2018 por suposta compra de apoio político durante a eleição suplementar do ano passado. O segundo é de janeiro e foi protocolado após a extinção de 15 mil contratos. O procurador Álvaro Manzano entendeu que ato é indício de que contratos nunca foram necessários e existiam apenas por questões eleitorais.

Nas duas ocasiões, o Governo do Tocantins negou qualquer irregularidade e disse que não há sentido nas ações. O Palácio Araguaia foi procurado para comentar a oitiva das testemunhas nesta sexta-feira (7), mas informou que prefere não se manifestar.

Em março de 2019, o procurador que cuida dos dois processos decidiu incluir os depoimentos de duas mulheres que confessaram ter sido funcionárias fantasmas do Governo do Tocantins em 2018 no pedido.

Carlesse é o atual governador do estado. Ele era presidente da Assembleia Legislativa e assumiu o comando do estado após a cassação de Marcelo Miranda (MDB) em março de 2018. Ele venceu a eleição suplementar para o mandato tampão e foi reeleito em outubro.

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