Vacina de Oxford chega ao Brasil esta semana, diz Pazuello

Vacina de Oxford chega ao Brasil esta semana, diz Pazuello

Vacina de Oxford chega ao Brasil esta semana, diz Pazuello
Segundo Pazuello, em tratativa com o governo indiano, a exportação do imunizante seria viabilizada de dois a três dias após o início da
vacinação na Índia
Por Giulia Vidale 17 jan 2021, 18h36
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse neste domingo, 17, que os 2 milhões de doses da vacina contra Covid-19
desenvolvida pela Universidade Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca chegarão ao Brasil esta semana. O
imunizante foi aprovado para uso emergencial no país pela Anvisa neste domingo, 17, mas as doses compradas do Instituto
Serum, na Índia, ainda não estão no Brasil para serem usadas.
“É muito provável que a gente consiga coordenar essa entrega agora para o começo da semana. Estamos nas negociações
diplomáticas para que seja autorizada a entrega. Já está comprada [a vacina], com documento de exportação emitido e
assinado, documento de importação emitido e assinado, contratação do transporte aéreo executada. […].”, explicou o ministro
em coletiva de imprensa.
Segundo Pazuello, em tratativa com o governo indiano, a exportação do imunizante seria viabilizada de dois a três dias após o
início da vacinação na Índia, o que ocorreu no último sábado, 16. “Continuo confiante de que essa semana nós recebemos as
vacinas da AstraZeneca”, complementou.
Pazuello disse que além da Índia, também há problema na importação de insumos da China, o que pode atrasar a produção nacional. Reprodução/AFP
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18/01/2021 Vacina de Oxford chega ao Brasil esta semana, diz Pazuello | VEJA
https://veja.abril.com.br/saude/vacina-de-oxford-chega-ao-brasil-esta-semana-diz-pazuello/ 2/2
Na última quarta-feira, 13, o governo brasileiro anunciou que mandaria um avião para buscar as doses da vacina, que serão
fornecidas pelo Instituto Serum, na Índia. Na previsão inicial, um avião da empresa aérea Azul sairia do Brasil na noite de
quinta-feira, 14, com destino a Mumbai, na Índia, e retornaria no sábado, 16. Mas, após impasse com o governo local sobre a
liberação das doses, a operação foi adiada.
Produção Nacional
Pazuello disse que além da Índia, também há problema na importação de insumos da China, o que pode atrasar a produção
nacional. O ingrediente farmacêutico ativo (IFA) é a matéria-prima necessária para a produção das vacinas no país. A
expectativa é que no futuro o Brasil fabrique até mesmo o IFA, mas inicialmente, os acordos fechados com a AstraZeneca e
com a Sinovac preveem a importação do IFA.
“A China é uma das grandes produtoras de IFA [ingrediente farmacêutico ativo]. O IFA para o Butantan e para a Fiocruz vem
da China e a China não tem dado celeridade aos documentos de exportação necessários para que o IFA saia e venha para o
Brasil”, disse o ministro.
Pazuello ressaltou também que a “missão de resolver o problema” da importação do IFA e das doses compradas do Instituto
Serum é da AstraZeneca. “Nós temos um contrato com a AstraZeneca global. É a Astrazeneca global que escolheu a fábrica
da China, da AstraZeneca, para nos fornecer o IFA. Cabe à AstraZeneca global e à AstraZeneca do Brasil resolver o problema
tanto da Índia quanto da China. Essa missão é da AstraZeneca. Nós somos apoio”, afirmou o ministro.
Procurada, a AstraZeneca não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

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