“Pedia pra mim: Tia, não deixa eu morrer. Pede pra minha mãe vim [SIC]”, conta uma familiar do adolescente. Ele segue internado no Hospital Geral de Palmas e está fora de risco.

Para quem mora no local há muito tempo, a sensação que fica é de insegurança. “O que tá acontecendo são vários tiroteio [SIC], durante esses dias. Pessoas baleadas, pessoas inocentes que não têm nada a ver com essas facções”, diz um vizinho.

Para quem vive na região, a presença ostensiva da Polícia Militar poderia ajudar a resolver o problema, mas a única base que existe na região fica quase o tempo todo fechada e só abre para a realização de projetos sociais. “A única coisa que nós queremos do pessoal é segurança. É a manutenção do local. O mundo tá pedindo socorro e os pais também”.

O Major Levy, assessor da Polícia Militar no Tocantins, disse que a corporação não tem recebido muitas reclamações do setor. “A gente tem recebido pouquíssimas reclamações de disparos de arma de fogo no local. Nos últimos três meses foi uma única ocorrência de disparo de arma de fogo ali”.

“Com relação a outras ocorrências que aconteceram ultimamente no setor Morada do Sol, a gente entende que são ocorrências pontuais, que são factuais e que não precisam causar alarde para a população. A Polícia Militar está diuturnamente fazendo a segurança do setor”, acrescentou ele (veja a entrevista completa abaixo).