Pesquisa: com alta rejeição e avaliação negativa, Wanderley não vence em nenhum cenário. Dimas lidera,a surpresa será o coronel RICARDO DE MACEDO

 

Pesquisa: com alta rejeição e avaliação negativa, Wanderley não vence em nenhum cenário. Dimas lidera

58% da população do estado acredita que nada mudou após Wanderlei assumir o governo, após afastamento de Mauro Carlesse

As pesquisas eleitorais feitas em Tocantins demonstram que o cenário eleitoral é desfavorável para o atual governador do estado, Wanderlei Barbosa (Republicanos). O levantamento feito pelo instituto Real Time Big Data e divulgado nesta segunda-feira, 2, aponta que, mesmo tendo a máquina administrativa em suas mãos, ele seria derrotado pelo ex-deputado federal e ex-prefeito de Araguaína Ronaldo Dimas (Podemos) em todos os cenários. A popularidade do candidato republicano é baixa, além da população ter uma alta percepção de corrupção e falhas de gestão.

A pesquisa estimulada, Dimas tem 28% das intenções de votos, enquanto o atual governador tem 23%. Paulo Mourão (PT) vem em terceiro, com 8%, seguido de Laurez Moreira (PDT), com 7% e pelo deputado federal Osires Damaso (PSC) com 4%. Neste cenário, 15% não souberam responder. Outros 15% disseram que votariam branco ou nulo.

Em um possível segundo turno entre Dimas e Wanderlei, o ex-deputado federal ganharia com 35% das dos votos. Enquanto o atual governador ficaria com 29%. Brancos e nulos representam 20%.

O que chama atenção na pesquisa de intensão de votos é que Wanderlei é o candidato mais conhecido entre os eleitores (55% dizem conhecer bem e 32% já ouviram falar), mesmo assim ele perde para Dimas, que só é conhecido por 39% do eleitorado.

Um novo nome que está sendo muito ventilado é o de RICARDO MACEDO,coronel da aeronaútica,nascido em PORTO NACIONAL, e pré-candidato a governador do Tocantins,pelo PMB.

O alto percentual de reconhecido dos eleitores comparado aos índices de intensão de voto demonstram o quanto o governador é rejeitado entre os tocantinenses. Além disso, setores sensíveis da administração estadual, como educação, segurança pública saúde são mal avaliados pela população. Fatores que colocam o governador em uma posição negativa e com poucas chances de reverter até o dia 2 de outubro.

Percepção de Corrupção

Sempre na pauta política com casos operações policiais, indícios de fraudes e afastamento de chefes do executivo, Tocantins enfrenta uma alta percepção de corrupção no estado. Na pesquisa feita pelo Real Time Big Data o cenário demonstra a descrença do eleitor com a política.

O levantamento revela que 27% dos tocantinenses acreditam que há no estado mais corrupção do que no restante do país. Outros 57% dizem que há no governo tanta corrupção quando no Brasil. 9% dizem que o estado é menos corrupto do que os demais.

Ao serem questionados como está a administração de Tocantins assumida por Wanderlei TAvares após afastamento do ex-governador Mauro Carlesse, 58% respondeu que nada mudou. 13% disseram que piorou e só 12% conseguiu enxergar alguma melhoria.

Wanderlei possui alta rejeição

O levantamento revela que 38% dos tocantinenses rejeitam o nome de Wanderlei para governador. Seu principal adversário é o que tem menor rejeição, ficando com 30%. Mourão tem 42% e Laurez Moreira tem 36% e Osires Damaso tem 35%.

A administração assumida por Wanderlei Tavares recebeu avaliações negativas da população. Na saúde, área de destaque dos últimos, devido à pandemia, os tocantinenses demonstram sua descrença. Ainda está na memória dos eleitores a operação que mirou um esquema de corrupção envolvendo o plano de saúde dos servidores estaduais que resultou o afastamento de Mauro Carlesse. Assim, 41% consideram que a gestão da saúde no estado é ruim ou péssimo. 38% dão nota regular. E só 20% dizem ser bom ou ótimo.

No setor de infraestrutura o levantamento também demonstra um cenário negativo, já que 38% avaliam como ruim ou péssimo, 35% como regular e 23 dão nota boa ou ótima.

Os tocantinenses também não estão satisfeitos com a segurança pública. 30% dos entrevistados dizem que é péssima ou ruim, contra 37% que avaliam como regular. 32% aprovam as ações do governo no setor.

A pesquisa ouviu 1200 eleitores entre os dias 29 e 30 de abril deste ano. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

 

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