Ativista relaciona João de Deus a tráfico internacional de crianças

Ativista relaciona João de Deus a tráfico internacional de crianças

Ativista relaciona João de Deus a tráfico internacional de crianças

Em vídeo, ativista pede que mais mulheres denunciem João de Deus e faz apelo a outras nações para cobrarem as autoridades brasileiras.

A ativista Sabrina Bittencourt, uma das principais responsáveis por divulgar as denúncias contra João de Deus, publicou um vídeo denunciando o médium por mais crimes, além das centenas de denúncias de abusos sexuais.

Na publicação, compartilhada nas redes sociais, ela afirma ter descoberto a existência de uma rede de tráfico de bebês chefiada por João de Deus e que, além disso, garotas de 14 a 18 anos, na maioria negras e de baixa renda, teriam sido usadas como escravas sexuais.

A ativista afirma, no vídeo, que conseguiu contato com mães que teriam adotados os filhos dessas mulheres em pelo menos três continentes. E pediu ajuda das autoridades para apurar melhor o esquema.

Sabrina declarou:

A gente tem recebido relatos, desde as mães adotivas dessas crianças que foram vendidas por US$ 20 mil (cerca de R$ 74 mil) a US$ 50 mil (cerca de R$ 185 mil) na Europa, EUA e Austrália, até ex-funcionários e cidadãos de Abadiânia que estão farto de serem coniventes com a quadrilha de João de Deus.

E acrescentou:

Em troca de comida, elas eram engravidadas para vender [os bebês] no mercado negro. Centenas de meninas foram escravizadas durante anos, viveram em fazendas de Goiás, serviam de matrizes para ficarem grávidas, para os bebês serem vendidos. Essas meninas eram assassinadas depois de 10 anos parindo. A gente já tem uma série de relatos, mas a gente precisa de mais provas.

Confira o vídeo:

Uma equipe de reportagem do portal “R7” tentou entrar em contato com Sabrina Bittencourt para comentar sobre as denúncias, mas não obteve resposta até a noite de sábado (5).

O advogado criminalista Alberto Toron, um dos representantes de João de Deus, também foi procurado, mas não houve retorno.

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