Ex-prefeito condenado por esconder documentos e formatar computadores antes de deixar cargo tem recurso negado

Por G1 Tocantins

 


Ex-prefeito de Sandolândia foi condenado — Foto: Prefeitura de Sandolândia/DivulgaçãoEx-prefeito de Sandolândia foi condenado — Foto: Prefeitura de Sandolândia/Divulgação

Ex-prefeito de Sandolândia foi condenado — Foto: Prefeitura de Sandolândia/Divulgação

O Tribunal de Justiça do Tocantins negou os recursos do ex-prefeito de Sandolândia, Adalberto Leme de Andrade, no caso do desaparecimento de documentos da prefeitura logo antes dele deixar o cargo em 2012. O político tinha sido condenado, junto com dois membros da equipe dele, por improbidade administrativa em novembro de 2018.

A denúncia é de que uma série de papeis importantes foram ocultados antes da transição de governo na véspera da saída de Andrade do cargo. Os computadores que continham dados como a movimentação financeira da cidade também teriam sido formatados.

G1 não conseguiu localizar Adalberto Leme de Andrade para comentar o caso.

O juiz Nelson Rodrigues da Silva, 1ª Escrivania Cível de Araguaçu, manteve a sentença de suspensão dos direitos políticos por cinco anos; proibição de contratar com o Poder Público por três anos e a perda de qualquer função pública que esteja ocupando. Não houve multa, porque a Justiça entendeu que não ficaram comprovados danos aos cofres públicos.

“Ficou claro que todos eles agiram com acentuada deslealdade para com o ente público e para com os cargos que ocupavam ou ainda ocupam, demonstrando a sua total incompatibilidade com o serviço público”, escreveu o magistrado na sentença.

Outro caso

Esta não é a primeira condenação do gestor por atos realizados enquanto foi prefeito da cidade. Em julho de 2017 ele foi condenado a 4 anos de prisão por abastecer a frota de veículos da cidade no próprio posto de combustíveis. Na época, ele negou ser o dono do posto e disse que a empresa pertencia ao irmão dele.

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