Eleições 2018: FHC se reuniu com Alckmin antes de carta em que pede união do centro

Eleições 2018: FHC se reuniu com Alckmin antes de carta em que pede união do centro

Um dia antes de divulgar a carta em que pediu união do centro contra o radicalismo que vê na disputa de outubro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teve um encontro reservado com Geraldo Alckmin, candidato do PSDB ao Planalto.

Os dois se reuniram na casa de FHC, em São Paulo, na quarta-feira (19), e discutiram estratégias que deveriam ser implementadas na campanha tucana, estagnada nas pesquisas abaixo dos 10% das intenções de voto.

E a eleição deste ano é a que possui maior parcela de candidatos novos em 12 anos. Considerando todos os cargos em disputa, a taxa de postulantes novatos é de 42,8%.

Acompanhe os principais destaques da corrida eleitoral deste sábado (22) em tempo real.

  • Match Eleitoral já passa de 400 mil testes completos. Ferramenta desenvolvida pela Folha e pelo Datafolha ajuda o eleitor a escolher seu deputado federal por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de senadores por São Paulo
  • Carta de FHC é um ‘truque’ para tutelar o Brasil, diz Ciro

    O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, voltou a criticar a carta em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pede a união das candidaturas de centro para combater extremos no Brasil.

    Ciro chamou a missiva de “truque” e “um tipo de golpe” neste sábado (22), em evento de campanha em Salvador.

    “O que o Fernando Henrique está fazendo é tentar, de novo, tutelar a nação brasileira, porque não percebe que o tempo dele já passou”, afirmou, dizendo que o PSDB “está afundando”. (Franco Adailton)

  • ‘A covardia é dele’, diz Alckmin em resposta a Bolsonaro

    O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) respondeu a Jair Bolsonaro (PSL), que o chamou de covarde por atacá-lo em
    seu programa de governo.

    “A covardia é dele de desrespeitar as mulheres, os negros, os pobres”, disse o tucano à Folha neste sábado (22). “Ele deve estar envergonhado do que ele fala.”

    Alckmin voltou a dizer que não ataca o adversário, só expõe as suas declarações. “As pessoas precisam conhecer o candidato”, justifica.

    O tucano telefonou para a reportagem para reagir às declarações do adversário.

    Na véspera, Bolsonaro disse por telefone à Folhaque o tucano “pegou pesado”.

    “Eu não tenho tempo para rebater esse festival de baixaria. Podia perguntar da merenda, da obra do Rodoanel, da Odebrecht”, disse o candidato do PSL, mencionando denúncias contra a gestão do tucano, ex-governador de São Paulo. “É covardia do Alckmin.”

    Questionado se Bolsonaro exagerava na exploração da facada que levou e que o obrigou a ficar hospitalizado na reta final da campanha, o tucano disse que não acompanhava.

    Seu programa na TV já mostrou o capitão reformado ofendendo mulheres e elogiando o venezuelano Hugo Chávez.

    O tucano explorou também a proposta de recriar a CPMF feita pelo assessor econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes. “Se Bolsonaro for eleito, prepare o seu bolso”, diz a peça.

    “Bolsonaro já disse que quem vai comandar a economia do Brasil é um banqueiro milionário, Paulo Guedes. O banqueiro já disse o que pretende fazer: menos imposto para os ricos, mais imposto para os pobres”, critica. (Thais Bilenky)

  • Em prisão domiciliar, Maluf faz campanha na fachada de casa para aliado

    Preso em sua mansão no Jardim Europa, na capital paulista, o deputado cassado Paulo Maluf (PP-SP) faz campanha silenciosa para um aliado político.

    Ele colou inúmeras faixas de Guilherme Ribeiro (PRB-SP), candidato a deputado federal, na fachada de sua casa.

    O novato é filho de Jesse Ribeiro (PP-SP), assessor de Maluf há mais de 40 anos. “Cara nova e serviço prestado” é seu slogan. (Thais Bilenky)

    Folhapress
    Entrada da mansão de Paulo Maluf, em São Paulo, onde ele colocou faixas divulgando a candidatura de Guilherme Ribeiro (PRB-SP) para deputado federal
    Entrada da mansão de Paulo Maluf, em São Paulo, onde ele colocou faixas divulgando a candidatura de Guilherme Ribeiro (PRB-SP) para deputado federal
  • Alckmin estuda lei para exigir igualdade salarial entre homens e mulheres

    O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) disse que cogita exigir em lei a igualdade salarial entre homens e mulheres que exerçam a mesma função com as mesmas qualificações.

    “Estamos estudando uma lei que a Alemanha tem de transparência da igualdade. A mulher tem que ter o mesmo salário que o homem em condições iguais de trabalho”, afirmou neste sábado (22), em ato de campanha em Jundiaí (SP).

    Sua candidata a vice, Ana Amélia (PP), que o acompanhou na agenda, reforçou o pleito.

    “As empresas têm que ter essa responsabilidade social, porque é uma questão de gênero relevante”, cobrou.

    Para ela, contudo, a maior manifestação de machismo reside dentro de casa.

    “As mulheres hoje que são casadas ou que têm companheiro para fazer uma laqueadura precisam consultar o marido. O homem para fazer vasectomia não precisa consultar a mulher”, observou. “Essa é a maior desigualdade que temos.” (Thais Bilenky)

    Ciete Silvério -22.set.2018/Divulgação
    Geraldo Alckmin come pastel em passagem por Piracicaba ao lado de sua vice Ana Amélia
    Geraldo Alckmin come pastel em passagem por Piracicaba ao lado de sua vice Ana Amélia
  • Haddad é vaiado por petistas ao citar viúva de Eduardo Campos e Paulo Câmara em comício

    Em outros trechos de sua fala, sobretudo quando citava o ex-presidente Lula, foi bastante aplaudido. Em coro, o Paulo Câmara foi chamado de golpista. O governador apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. Em Pernambuco, a vereadora Marília Arraes (PT) acabou sendo retirada da disputa após acordo nacional entre o PT e o PSB.​ (João Valadares)

     

    Divulgação
  • $ 4,5 mi a partido aliado que deu votos a impeachment de Dilma

    O diretório nacional do PT consta como doador de campanhas eleitorais de 15 candidatas do Pros, legenda conhecida pelo perfil fisiológico e que costuma formar alianças com partidos das mais variadas vertentes.

    O total de repasses pelo PT ao Pros soma R$ 4,5 milhões. Clarissa Garotinho, que tenta a reeleição, recebeu R$ 700 mil do diretório nacional petista, valor elevado para os padrões dessa eleição e não muito distante dos recebidos por nomes veteranos do PT na Câmara. O ex-ministro da Saúde petista Alexandre Padilha, por exemplo, recebeu R$ 507 mil do partido para sua campanha a deputado federal em São Paulo até agora. (Felipe Bächtold)

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    Mauro Pimentel – 31.ago.2017/Folhapress
  • Nossa boca não é limpa, mas a mão é, diz prefeito de BH sobre Ciro Gomes

    O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), afirmou que o jeito “desbocado” é característica comum entre ele e o presidenciável Ciro Gomes (PDT), a quem declarou apoio.

    “A nossa boca não é muito limpa, mas nossa mão é. Eu não estou preocupado com boca limpa, estou preocupado com mão limpa”, afirmou Kalil à Folha neste sábado (22), em evento de campanha ao lado do pedetista no aglomerado da Serra, maior favela do estado.

    Formalizado apenas no início de setembro, o apoio de Kalil a Ciro foi cercado de expectativa, já que, nos meses anteriores, o prefeito havia recebido outros três presidenciáveis em seu gabinete: Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (Podemos) e Jair Bolsonaro (PSL).

    Na corrida para o governo de Minas, dividida entre Antonio Anastasia (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), Kalil preferiu se manter de fora e não apoia ninguém. (Fábio Corrêa)

    Fábio Corrêa – 22.set.2018/Folhapress
    Ciro Gomes (PDT) em evento de campanha em Belo Horizonte, ao lado do prefeito Alexandre Kalil (PHS)
    Ciro Gomes (PDT) em evento de campanha em Belo Horizonte, ao lado do prefeito Alexandre Kalil (PHS)
  • 15h0022.set

    Bolsonaro recebe alta da semi-UTI, diz boletim

    Boletim médico divulgado pelo hospital Albert Einstein, na tarde deste sábado (22), informa que o presidenciável Jair Bolsonaro “evolui com melhora clínica progressiva” e recebeu alta da Unidade de Terapia Semi-Intensiva nesta manhã.

    “[Bolsonaro] Não apresenta dor, febre ou disfunções orgânicas. Segue com recuperação dos movimentos intestinais, recebendo dieta pastosa em associação à nutrição parenteral”, diz o comunicado.

    Ele, segundo os médicos, “está mantendo as medidas de prevenção de trombose venosa, realizando exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto”. Apesar de não estar mais em tratamento semi-intensivo, Bolsonaro não será transferido de quarto.(José Marques)

    Reprodução
  • Bolsonaro diz que é oportunismo conhecer o país apenas nas eleições

    Jair Bolsonaro (PSL), disse neste sábado (22) que tem viajado pelo Brasil há tempos e que não se importa com o país apenas em períodos eleitorais. A mensagem foi postada no perfil do candidato no Twitter pela manhã.

    Internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, o candidato tem sido o principal alvo de ataques de Geraldo Alckmin (PSDB) na televisão e em eventos públicos.

    Bolsonaro, na mensagem, disse que “há tempos temos percorrido o Brasil, de Norte a Sul, conhecendo as peculiaridades de cada região”.

    “Não nos importamos com nosso país apenas em períodos eleitorais com o oportunismo político habitual. Sempre construímos a confiança no olho a olho! Juntos vamos resgatar nossa nação!” (José Marques)

  • 14h1322.set

    União do centro só será possível se PSDB renunciar à candidatura, diz Alvaro Dias

    O candidato Alvaro Dias (PODE) afirmou neste sábado (22) que o primeiro passo para uma união de forças ao centro seria a retirada da candidatura do PSDB. “O PSDB já perdeu quatro vezes para o PT e perderá a quinta. Portanto, é hora de oferecer espaço para uma outra alternativa”, disse.

    O parlamentar paranaense, que já foi filiado ao PSDB, comentava a carta do tucano e ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que pediu a união de candidatos contra a polarização.

    Em evento de campanha em Curitiba, Dias voltou a se posicionar como uma alternativa ao centro, dizendo que os extremos, tanto à direita quanto à esquerda, “querem resolver problemas com intolerância, rancor e ódio”.

    O senador, que pontuou 3% na última pesquisaDatafolha, afirmou que desconfia das pesquisas de opinião pública, e que “há um sistema de mão grande operando às sombras” para orientar o eleitor nesta campanha. (Estelita Hass Carazzai)

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