Brumadinho: 11 mortos e 296 desaparecidos. PF abre inquérito
Serão realizados interrogatórios, buscas por documentos e demais diligências para identificar a autoria dos responsáveis pelo desastre
- BRASIL
Enviada especial a Brumadinho (MG) – A Polícia Federal confirmou neste sábado (26/1) a abertura de inquérito para investigar as causas do rompimento da barragem em Brumadinho, município mineiro situado a 70 km de Belo Horizonte. A corporação apura crimes ambientais e contra a vida com objetivo de apontar a autoria dos responsáveis pelo desastre.
De acordo com a PF, serão realizados interrogatórios, buscas por documentos e diligências para investigar a materialidade da ruptura da bacia que resultou no desaparecimento de 296 pessoas. Dessas, segundo os Bombeiros, 46 foram localizadas e 11 encontradas sem vida.
Ainda de acordo com o levantamento, 86 famílias da comunidade de Brumadinho estão cadastradas no banco de contatos do governo, em busca de parentes.
A Vale atualizou na manhã deste sábado a lista de funcionários sem contato, no site da empresa. O número estava em 412. Além do documento, a empresa disponibilizou um telefone para que as pessoas possam ligar e se identificar, caso estejam fora de perigo, mas seus nomes estejam na relação: 0800 821 500.
Em paralelo, a Polícia Civil de Minas Gerais abriu inquérito a fim de investigar e identificar os autores dos danos contra as vítimas e contra o meio ambiente. O caso está sob a responsabilidade do delegado Luiz Otávio, da Delegacia de Meio Ambiente.
De acordo com o comandante da corporação, coronel Leão, as buscas por vítimas estão concentradas em quatro pontos: um ônibus de funcionários encontrado soterrado, uma locomotiva, um prédio e a comunidade Parque da Cachoeira.
GUI PRÍMOLA/METRÓPOLES
A Organização das Nações Unidas (ONU) lamentou a tragédia com o rompimento da barragem da mineradora Vale, na cidade de Brumadinho (MG). Em nota, a instituição afirmou que as “perdas de vidas e os significativos danos ao meio ambiente e assentamentos humanos são incomensuráveis”.
O texto também diz que a ONU está à disposição para apoiar as ações das autoridades brasileiras na rápida remoção das vítimas e no estabelecimento de condições dignas aos eventuais desabrigados e à população atingida.
Brumadinho: 11 mortos e 296 desaparecidos. PF abre inquérito
De início, seis aeronaves dos bombeiros foram usadas nas buscas. Defesa Civil também atua no local UARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Morador tenta salvar eletrodoméstico. Prefeitura pediu para comunidade deixar a áreaRODNEY COSTA/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO
A lama invadiu rodovias e interrompeu a passagem de carros pela regiãoCHRISTYAM DE LIMA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Aeronave dos bombeiros. À noite, corporação informou ter resgatado 182 pessoas com vida FERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Equipes de socorro na região do desastre: governos municipal, estadual e federal montaram gabinetes de crise e mandaram representantes para BrumadinhoMOISéS SILVA/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
A barragem que se rompeu era considerada de baixo risco de acidentes e estava desativada desde 2014, de acordo com governo do estado e Vale do Rio DoceUARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
A área atingida antes tinha campo e plantações: tudo destruídoUARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Moradores conferem, incrédulos, o local da tragédia. Testemunhas dizem não ter ouvido sirene de alerta MÁRCIO FERNANDES DE OLIVEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
A água misturada com rejeitos de minérios invadiu plantações da região: lama tóxicaMOISÉS SILVA/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Tragédia em Brumadinho ocorreu três anos após o desastre de Mariana, que matou 19 pessoas e poluiu o Rio Doce REPDOUÇÃO/CORPO DE BOMBEIROS
Quando a barragem se rompeu, a lama arrastou o que estava pelo caminho, inclusive carros MOISéS SILVA/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
A cidade de Brumadinho foi devastada pelo rompimento de uma barragem da Mina Córrego do Feijão
O mar de lama que destruiu a região localizada há 68km de Belo HorizonteFERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Este desastre ambiental é menor que o do rompimento da barragem de Mariana, há três anos FERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Mas a tragédia humana é maior, centenas de pessoas estão desaparecidas
Moradores da região precisaram deixar suas casasFáBIO BARROS/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Onda de lama escorreu da barragem, invadindo áreas de criação de animais, plantações, estradas e casas MOISéS SILVA/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Bombeiros procuram sobreviventes: mais de 100 socorristas foram deslocados para a região. Neste sábado (26/1) efetivo será dobradoUARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem aérea mostra a extensão do “mar de lama” que tomou conta da regiãoMOISéS SILVA/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Gado também foi arrastado pela lamaFERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Bombeiros atuam no resgate dos feridos e corposUARLEN VALÉRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
De início, seis aeronaves dos bombeiros foram usadas nas buscas. Defesa Civil também atua no local UARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Morador tenta salvar eletrodoméstico. Prefeitura pediu para comunidade deixar a áreaRODNEY COSTA/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO
A lama invadiu rodovias e interrompeu a passagem de carros pela regiãoCHRISTYAM DE LIMA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Aeronave dos bombeiros. À noite, corporação informou ter resgatado 182 pessoas com vida FERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Equipes de socorro na região do desastre: governos municipal, estadual e federal montaram gabinetes de crise e mandaram representantes para BrumadinhoMOISéS SILVA/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
A barragem que se rompeu era considerada de baixo risco de acidentes e estava desativada desde 2014, de acordo com governo do estado e Vale do Rio DoceUARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
A área atingida antes tinha campo e plantações: tudo destruídoUARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Moradores conferem, incrédulos, o local da tragédia. Testemunhas dizem não ter ouvido sirene de alerta MÁRCIO FERNANDES DE OLIVEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
A água misturada com rejeitos de minérios invadiu plantações da região: lama tóxicaMOISÉS SILVA/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Tragédia em Brumadinho ocorreu três anos após o desastre de Mariana, que matou 19 pessoas e poluiu o Rio Doce REPDOUÇÃO/CORPO DE BOMBEIROS
Quando a barragem se rompeu, a lama arrastou o que estava pelo caminho, inclusive carros MOISéS SILVA/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
A cidade de Brumadinho foi devastada pelo rompimento de uma barragem da Mina Córrego do Feijão
O mar de lama que destruiu a região localizada há 68km de Belo HorizonteFERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Este desastre ambiental é menor que o do rompimento da barragem de Mariana, há três anos FERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Mas a tragédia humana é maior, centenas de pessoas estão desaparecidas
Moradores da região precisaram deixar suas casasFáBIO BARROS/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Onda de lama escorreu da barragem, invadindo áreas de criação de animais, plantações, estradas e casas MOISéS SILVA/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Bombeiros procuram sobreviventes: mais de 100 socorristas foram deslocados para a região. Neste sábado (26/1) efetivo será dobradoUARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem aérea mostra a extensão do “mar de lama” que tomou conta da regiãoMOISéS SILVA/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
Gado também foi arrastado pela lamaFERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Bombeiros atuam no resgate dos feridos e corposUARLEN VALÉRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
De início, seis aeronaves dos bombeiros foram usadas nas buscas. Defesa Civil também atua no local UARLEN VALéRIO/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO
O Corpo de Bombeiros montou a operação nas proximidades de um campo de futebol. O local está sendo utilizado como área de avaliação e triagem de vítimas para atendimento médico. Quase 100 bombeiros foram deslocados para a região e o efetivo será dobrado neste sábado (26). Seis aeronaves da corporação estão envolvidas nos resgates.
Desastre
A barragem Mina Feijão, em Brumadinho (MG), rompeu-se por volta das 13h dessa sexta (25/1). O vazamento de lama fez com que uma outra barragem da Vale, ao lado, transbordasse. O restaurante da companhia no local foi soterrado e o prédio administrativo também foi atingido.
A lama se espalhou pela cidade e moradores precisaram deixar as casas. Equipes de bombeiros e da Defesa Civil foram mobilizadas para a área e estão em busca de vítimas. Tanto o governo federal quanto o local montaram gabinetes de crise e deslocaram autoridades para a região.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), sobrevoaram a localidade da tragédia neste sábado (26). A Prefeitura Municipal de Brumadinho chegou a pedir, por meio das redes sociais, que a população da cidade mantenha distância do Rio Paraopeba, um dos principais afluentes do Rio São Francisco.
Veja imagens e a repercussão da tragédia nas redes sociais: