De acordo com a Semah, a aquisição custou R$ 180 mil. O equipamento chega a uma altura de 900 metros e as imagens conseguem abranger um raio de até 8 km. Nas mãos da equipe, o monitoramento deve trazer soluções diferentes das utilizadas na produção agrícola de precisão.

Todo o planejamento de voo é feito antes de levar o vant para o campo. Como o equipamento acabou de chegar para a equipe da Secretaria de Meio Ambiente do estado alguns ajustes ainda estão sendo passados.

A gerente de informações e inteligência geográfica da Semah, Maria Amélia, gerencia as informações e dados que chegam para a secretaria. O cadastro ambiental rural tem papel importante. É por meio da obrigação que cada agricultor tem de informar dados de propriedade, que o estado tem avançado e muito no quesito preservação.

“Ainda tem pessoas em algum canto do estado que não fizeram o Car, mas com o investimento que a gente fez a cobertura no estado está boa. A gente está com aproximadamente 70% da área do estado coberta com cadastros, de acordo com o relatório que saiu. Estamos chegando a quase 65 mil propriedades cadastradas”, afirma.

Como o pequeno produtor rural conta com o apoio de equipes do estado para realizarem esse levantamento de dados, agora com o vant, essas informações trarão dados bem mais precisos. Do alto, um pequeno robô consegue captar imagens com alta resolução e enxerga objetos com centímetros.

“Esse equipamento pode chegar em uma precisão máxima de 2,8 centímetros por pixel. Isso significa que eu conseguiria enxergar perfeitamente um pé de milho no zoom máximo da câmera. São vários benefícios. O agricultor pode controlar a lavoura, o índice de biomassa dela, pode monitorar as apps. Serve para toda a parte do meio ambiente”, explica a gerente comercial Oscar Palma.

A gerente de informações explica que o objetivo principal de toda essa vigilância não é a punição. “Essa ferramenta dá uma condição de controle e fiscalização muito maior. É uma condição de manter qualidade ambiental, que é muito importante para o produtor rural”, diz.

Com uma fiscalização mais inteligente, o que todos esperam é que a redução de 55% de desmatamento no Tocantins chegue cada vez mais perto dos 100%.

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