Justiça decide soltar ex-vereador investigado por fraude em licitação na Câmara de Porto Nacional

Por G1 Tocantins

 


Fernando Manduca é investigado pela Polícia Civil — Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Porto NacionalFernando Manduca é investigado pela Polícia Civil — Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Porto Nacional

Fernando Manduca é investigado pela Polícia Civil — Foto: Divulgação/Câmara Municipal de Porto Nacional

O juiz Alessandro Hofmann Mendes, da 1ª Vara Criminal de Porto Nacional, ordenou a soltura do ex-vereador Fernando Aires dos Santos, conhecido na cidade como Fernando Manduca. Ele está preso desde o dia 9 de janeiro e é investigado por um suposto esquema de fraudes em licitação na Câmara de Porto Nacional.

O magistrado acolheu o argumento da defesa de Manduca de que não há mais risco de fuga e que o suspeito se apresentou espontaneamente. Fernando Manduca está proibido de entrar nos prédios da prefeitura e da câmara da cidade e terá que comparecer mensalmente ao fórum enquanto durar o processo. Ele não vai precisar pagar fiança.

Fernando Manduca estava foragido desde o último dia 27 de dezembro, quando a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão contra parlamentares, empresários e servidores públicos na operação Poker Face, em Porto Nacional e Palmas.

O caso

Três vereadores e o secretário municipal de governo de Porto Nacional, cidade a 66 km de Palmas, foram presos no último dia 27 de dezembro, em uma operação contra fraudes em licitações na câmara municipal.

Foram detidos os vereadores Adael Oliveira Guimarães (PSDB), Emivaldo Pires de Souza (PTB), Jean Carlos da Silva (PV) e o secretário Geylson Neres Gomes (MDB), que também integrava a Câmara e está licenciado.

A polícia informou que também cumpriu mandados de prisão contra um ex-vereador que teve o mandato cassado, dois servidores da Câmara, além de um empresário do ramo de informática. Todos os investigados foram soltos após o final do prazo da prisão preventiva.

Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em Porto Nacional e em Palmas. A operação é um desdobramento da Negócio de Família, deflagrada pela Polícia Civil. Segundo a polícia, a operação recebeu esse nome porque o suposto esquema teria envolvido três pessoas da mesma família e um amigo. O grupo teria desviado cerca de R$ 700 mil.

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