O que será que existe por trás das ONGs?

O que será que existe por trás das ONGs?

 

Liberato Póvoa

 

Certas coisas, se bem analisadas, dão o que pensar. Estive pesquisando sobre as Organizações não Governamentais (ONGs), que infestaram o Brasil ultimamente. São organizações sem fins lucrativos, criadas por pessoas que trabalham, em princípio, voluntariamente em defesa de uma causa, seja ela de proteção do meio ambiente, defesa dos direitos humanos, erradicação do trabalho infantil etc. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), ligado ao Governo Federal, o número de ONGs atinge á número superior a 800 mil.

Existem aquelas criadas por espertalhões para se locupletarem com dinheiro público com as facilidades que os últimos governos mantinham para multiplicarem o patrimônio de pessoas geralmente vinculadas ideologicamente ao Governo.

Abrindo um parêntese: a maior reserva de petróleo do mundo é da Venezuela, e o maior poço de petróleo da Venezuela, o Santa Elena, fica na fronteira com o Brasil, no Estado de Roraima, ou seja, o Brasil participa dessa riqueza, pois no subsolo o milionário poço pertence também ao Brasil, que tem a mesma possibilidade de explorá-lo, pois o lençol petrolífero não se estanca na fronteira: ele adentra no Brasil mais de duas vezes o que fica na Venezuela. E a parte da Venezuela representa apenas 30% dessa bacia de petróleo, e 70% estão no Brasil. Agora se entende agora o porquê de Bolsonaro, como militar conhecedor do que muita gente não conhece, dizer que Roraima deveria ser o estado mais rico do Brasil.

Fecho o parêntese e prossigo. É público e notório que Organizações não Governamentais estrangeiras concentram-se notadamente na Amazônia, em detrimento do Nordeste, que, pela carência e pobreza de seus habitantes, deveria chamar a atenção das entidades ditas filantrópicas.

Talvez a explicação seja esta: a Amazônia tem ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeralda, rubi, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros) e inúmeras outras riquezas que somam 14 trilhões de dólares.

O Nordeste não tem tanta riqueza, por isso lá não há ONGs estrangeiras ajudando os famintos. 

Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres.

Agora uma pergunta: isso, no mínimo, não é muito suspeito? 

Outra curiosidade: A maior bacia de gás do mundo está em Moçambique, e a segunda maior do mundo está no Brasil, precisamente no estado do Paraná, fronteira com o Paraguai. Essa nossa bacia representaria o fornecimento de gás para todos os países da Europa por 100 anos, mas, estranhamento em 2012, a ex-presidente Dilma decretou área de proteção ambiental toda a área do Paraná. 

Caiu a ficha agora?

Entenda agora o porquê de o BNDES ter financiado a construção do Porto de Mariel em Cuba: o nióbio é transportado ilegalmente para a Venezuela, e depois, via Cuba, para chegar à China e Rússia.

Agora, dá para compreender o porquê de Dilma ter transformado o local em uma reserva indígena? Porque em uma reserva indígena não se pode explorar quaisquer recursos naturais, e assim, abrir-se-ia o caminho para o BNDES financiar obras em Cuba e Moçambique: Cuba, para, dispondo de um porto estratégico, servir de ponte para contrabandear o nióbio brasileiro, e Moçambique, por deter a maior reserva de gás natural do mundo, em detrimento das nossas reservas no Paraná.   

Complementando, vamos refletir: por que não há tantas ONGs estrangeiras no Nordeste seco como há na Amazônia?

Por uma questão lógica, as ONGs deveriam localizar-se onde maior é a carência.

Vamos fazer um simples raciocínio.

Quantas são as vítimas da seca no Nordeste?  10 milhões, sujeitos à fome, sede e subnutrição. E quantas ONGs estrangeiras existem ajudando o Nordeste? NENHUMA!

Quantos são os índios da Amazônia? – 230 mil, ou seja, um número infinitamente menor que os famintos e desassistidos nordestinos.

Enquanto inexiste qualquer ONG atuando no Nordeste, existem cerca 350 atuando na Amazônia.

Provável explicação:

A Amazônia tem ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros), madeira nobre e outras inúmeras riquezas que somam 14 trilhões de dólares.

O nordeste não tem tanta riqueza mineral, por isso lá não há ONGs estrangeiras “ajudando” os necessitados e famintos. A grande riqueza nordestina é o turismo.

Tente entender: há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres que ainda se encontram enterradas nos diversos países que lutaram nas últimas décadas.

Agora, pergunto: o leitor não acha isso, no mínimo, muito suspeito? E qual esse súbito interesse “filantrópico” pela Amazônia, quando o Nordeste vive carente e oferece um excelente campo para essas tais ONGs exercitarem suas atividades?

Com o espírito de brasilidade que o novo Governo assumiu, está na hora de meter o pé no traseiro desses gringos, verdadeiros lobos com pele de ovelhas.

 

(Publicado no “Diário da Manhã” de 26/01/2019)

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