Os rumos da Operação que vem tirando o sono de muitos: Suspeitas de mais de 100 “fantasmas” na AL, segundo delegado

Os rumos da Operação que vem tirando o sono de muitos: Suspeitas de mais de 100 “fantasmas” na AL, segundo delegado

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Polícia Civil – Divulgação

Rogério Tortola – Gazeta do Cerrado

Enganaram-se, quem achou que a Polícia Civil (PC) daria uma trégua neste mês de dezembro, as investigações não param e segundo informações apuradas pela Gazeta do Cerrado, tem delegado virando a noite para conseguir investigar as denúncias que chegam a todo o momento.

A operação Catarse (limpeza, purificação) que apura a existência de funcionários fantasmas já deflagrou, só este mês de dezembro, cinco fases.

Segundo o Mozart Felix, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Tocantins (Sindepol/TO), a cada dia surgem novos fatos, a maioria chega por meio de denúncias e comforme o avanço das investigações, novos indícios e provas vão dando consistência as investigações.

“Pegamos o fio da miada e o novelo é bem grande, tem delegado trabalhando dia e noite, sem dormir para dar conta das apurações”, disse o presidente.

Ele cita a busca e apreensão realizada no Palácio Araguaia, na Secretaria de Governo, onde foram apreendidos documentos relacionados a mais de 600 (seiscentas) pessoas que precisam ser analisados. As investigações devem apurar quais destes servidores estão irregulares.

Indício de mais de 100 fantasmas na AL

Ainda de acordo com Mozart, que apesar de não estar em campo, está sempre em contato com os colegas delegados, outro órgão que está no alvo das investigações é a Assembleia Legislativa (AL) que teria mais de 100 (cem) servidores fantasmas.

Na assembleia há tranquilamente, mais de 100(cem) servidores fantasmas, segundo um levantamento prévio”, relata Mozart.

Ele ainda revela outras linhas da investigação, como possíveis fraudes em licitações. Já teria sido solicitada a diretoria de administração da AL documentos que demonstrem os procedimentos licitatórios.

“A Catarse começa com servidores fantasmas e vai acabar por apurar uma série de irregularidades feitas com o dinheiro público”, destacou o presidente.

Mozart lembra que hoje não existe uma força tarefa, mas um conjunto de delegados abnegados, trabalhando e virando noites para apurar as denúncias. Ele ainda destaca que os outros crimes continuam sendo investigados sem sofrer nenhum tipo de prejuízo.
Por fim ele acredita que novas fases, da operação, podem ser deflagradas ainda este ano.

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