Pesquisas eleitorais da Fieto têm grande histórico de erros no Tocantins

Levantamentos divulgados pela Federação erraram na previsão sobre o primeiro turno destas eleições suplementares, quando colocou Amastha na liderança, e ainda nas eleições pra prefeito de 2016, em Araguaína e em Porto Nacional
As pesquisas eleitorais contratadas e divulgadas pela Fieto (Federação das Indústrias do Estado do Tocantins) têm grande histórico de erros no Estado, não se mostrando instrumento confiável de apuração da preferência do eleitorado. No primeiro turno da eleição suplementar, por exemplo, a pesquisa divulgada pela Fieto colocava o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) na liderança no levantamento estimulado, e ele sequer conseguiu passar para o segundo turno, ficando atrás do governador interino Mauro Carlesse (PHS) e do senador Vicentinho Alves.
Em 2016, pesquisa divulgada pela Fieto colocou a deputada Valderez Castelo Branco (PP) à frente na disputa pela Prefeitura de Araguaína, com o deputado Olyntho Neto (PSDB) na segunda colocação e o atual prefeito Ronaldo Dimas (sem partido) em terceiro. Dimas venceu a disputa com quase 10 pontos percentuais de frente sobre Valderez e mais de 18 pontos em relação a Olyntho. Também em 2016, a pesquisa da Fieto colocou o ex-prefeito de Porto Nacional Otoniel Andrade quase 12 pontos à frente de Joaquim Maia. Na urna, Maia superou seu adversário com 9,8 pontos percentuais de vantagem.
Por fim, em 2014, na eleição para o Senado, a pesquisa da Fieto dava 25 pontos de vantagem para Kátia Abreu sobre Eduardo Gomes. Kátia venceu a disputa, mas com menos de um ponto percentual de vantagem.
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