Exército investiga origem de explosivos e armas apreendidos com presos em roubo a carro-forte, na PB

Exército investiga origem de explosivos e armas apreendidos com presos em roubo a carro-forte, na PB

Pelo menos dez armas foram apreendidas, sendo cinco fuzis de grosso calibre, além de munição, material explosivo e coletes.


Por G1 PB

 

Exército vai investigar armas, explosivos e munições (Foto: SEDS/Divulgação)Exército vai investigar armas, explosivos e munições (Foto: SEDS/Divulgação)

Exército vai investigar armas, explosivos e munições (Foto: SEDS/Divulgação)

Um procedimento administrativo foi instaurado pelo Exército Brasileiro para investigar a origem dos explosivos, das munições e das armas apreendidas com os quatros homens suspeitos de assaltar um carro-forte, na última segunda-feira (6), no município de Cruz do Espírito Santo, Região Metropolitana em João Pessoa. A informação foi divulgada no fim da quarta-feira (8).

Com os suspeitos, presos em uma casa no município de Lucena, a polícia encontrou um arsenal, incluindo um fuzil americano com capacidade de destruir uma aeronave.

O objetivo dos militares é descobrir a origem e os possíveis responsáveis pelo extravio dos explosivos, que só podem ser usados por empresas cadastradas. Com o fim das investigações, o Exército vai acionar a Justiça

Na manhã desta quarta-feira, o 15º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz), localizado no bairro de Cruz das Armas, encaminhou à sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) dois oficiais para iniciarem os trabalhos de análise nos explosivos. O material apreendido pela polícia passará por uma análise de rastreamento, com o objetivo de descobrir de qual local eles foram retirados.

De acordo com o tenente Sidney Teixeira, que é o chefe da Seção de Fiscalização e de Serviços Controlados do 15º BIMtz, o uso dos explosivos é monitorado pelo Exército e apenas empresas cadastradas e acompanhadas pelos militares são autorizadas a utilizar o material. Ele alertou que uso indevido de explosivos é crime com pena de prisão. Além de investigar os explosivos, os militares também farão uma análise nas munições e armas apreendidas.

Entenda o caso

Um carro-forte foi atacado na manhã da segunda-feira (6) no km 57 da BR-230, nas imediações do município de Cruz do Espírito Santo, na Região Metropolitana de João Pessoa. Segundo a PRF, no momento do ataque ao carro-forte os assaltantes estavam vestidos com roupas militares e armados com fuzis. Após o ataque, a quadrilha fugiu em um Volkswagen Touareg preto, para uma casa no município de Lucena, Litoral Norte.

Por volta das 17h40 da segunda-feira, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que, após aproximadamente quatro horas de duração, as negociações haviam terminado e quatro suspeitos de terem envolvimento com o ataque ao carro-forte foram presos.

Pelo menos dez armas foram apreendidas com o grupo, sendo cinco fuzis de grosso calibre, além de munição, material explosivo e coletes. De acordo com a delegada Karine Torres, a quadrilha era procurada nos estados do Paraná e Rio Grande do Norte, além da Paraíba, e já era investigada por polícias de vários estados e Polícia Federal.

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