Gilmar manda soltar mais dois presos por Bretas na Operação Pão Nosso
Beneficiados são suspeitos de participar de irregularidades no sistema penitenciário
BRASÍLIA — O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar para soltar Sandro Alex Lahmann e Carlos Mateus Martins, presos em março deste ano durante a Operação Pão Nosso, que apura irregularidades no sistema penitenciário do Rio de Janeiro e é um dos desdobramentos da Operação Lava-Jato no estado. Nessa semana, Gilmar já havia libertado outros dois investigados na Pão Nosso. Os quatro haviam sido presos pelo juiz federal Marcelo Bretas.
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Ao conceder a liberdade a Sandro Alex Lahmann, o ministro impôs algumas restrições. O empresário não poderá manter contato com os demais investigados por qualquer meio. Também está proibido de deixar o país, tendo que entregar o passaporte em até 48 horas. Pela decisão de Gilmar, caberá ainda ao próprio Bretas fiscalizar o cumprimento das medidas alternativas determinadas por ele.
No caso de Carlos Mateus Martins, os detalhes da decisão ainda não estão disponíveis.
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Na terça-feira, Gilmar mandou soltar o delegado Marcelo Luiz Santos Martins, filho de Carlos, preso também durante a Operação Pão Nosso. Ele era chefe das delegacias especializadas da Polícia Civil do Rio. A defesa do advogado Marcos Vinicius Silva Lips, ex-secretário adjunto de Tratamento Penitenciário da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), pediu então que o ministro estendesse a ele a decisão que beneficiou Martins. Na quarta, Gilmar também mandou soltá-lo. Por fim, o ministro estendeu a decisão a Lahmann
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