Maioria defende prisão após a 2ª instância, diz Datafolha Para 57% dos entrevistados, réus condenados podem ser presos mesmo tendo direito a recursos em tribunais superiores


Maioria defende prisão após a 2ª instância, diz Datafolha
Para 57% dos entrevistados, réus condenados podem ser presos mesmo tendo direito a recursos em tribunais superiores
Por Da redação
access_time17 abr 2018, 09h28 – Publicado em 17 abr 2018, 09h09more_horiz

A última chance – Por 6 votos a 5, os ministros do STF negaram a Lula a concessão do habeas-corpus preventivo (Adriano Machado/Reuters)

Uma pesquisa do instituto Datafolha publicada nesta terça-feira aponta que 57% dos brasileiros apoiam a prisão de réus condenados em segunda instância, como ocorreu com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com o levantamento, feito entre os dias 11 e 13 deste mês, a maioria dos entrevistados considera justo que um acusado seja detido após ter a condenação confirmada em segundo grau, mesmo tendo direito a recursos a tribunais superiores. Para 36% dos entrevistados, seria justa a prisão somente após a conclusão do processo em todas as instâncias possíveis do Judiciário, e 6% não souberam responder, segundo o Datafolha.

O início do cumprimento da pena após condenação em segunda instância ganhou destaque com a prisão do ex-presidente Lula, em 7 de abril, por condenação a 12 anos e 1 mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região pelo caso do tríplex no Guarujá (SP).
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A defesa do ex-presidente aposta em uma eventual mudança de entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o assunto para que o ex-presidente saia da prisão.
Lava Jato

Publicada na Folha de S.Paulo, a pesquisa também mediu a percepção dos entrevistados sobre a corrupção. Para 51%, depois da Lava Jato, ela continuará no mesmo patamar de sempre. Em setembro de 2017, 44% das pessoas entrevistadas pelo instituto tinham essa opinião. Já 37% dos entrevistados dizem que ela diminuirá — opinião de 44% no levantamento anterior. Para 10%, ela aumentará.

O Datafolha ouviu 4.194 pessoas em 227 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

(Com Reuters)

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