O COMUNISMO DOMINOU O BRASIL TÁ NA HORA DOS AMERICANOS ENTRAREM TÁ NA HORA DO EXÉRCITO AMERICANO


O Brasil à venda

Ao menos poderiam respeitar o Gal. Villas-Bôas pois ele é um patriota.

Enquanto a crise política brasileira se aprofunda, e os piores ocupam as primeiras posições nas pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial em 2018 (Lula, Bolsonaro e Marina Silva!), sinais preocupantes são emitidos por alguns oficiais das forças armadas. A palestra dada pelo General Moron numa “loja de aventais” foi um marco na história da instituição. Não me recordo de nenhuma ocasião em que um general brasileiro na activa não apenas imputou o fracasso brasileiro à própria brasilidade, propondo como antídoto a americanização, mas chegou a defender abertamente a abdicação do exercício de instrumentos económicos essenciais à soberania, ainda por cima numa nação indefesa como o Brasil, e das salvaguardas necessárias para a manutenção da soberania sobre a Amazónia, e isso num contexto em que o governo americano, ao mesmo tempo que faz uma inflexão para o proteccionismo, volta as suas garras para a parcela meridional do novo mundo!

Confesso que me senti decepcionado com o grau de bananização entre oficiais brasileiros. Interessa desde já saber quem é quem entre os generais para compreendermos a força deste sector bananeiro que, não receio afirmar, é uma quinta coluna a serviço de Washington. Espero, para bem da soberania da nação brasileira, que tem potencial para ser mais do que um gigantesco Porto Rico, ou um conjunto de Haitis, que este sector seja minoritário e que as opiniões emitidas pelo General Villas-Bôas, em conformidade com o pensamento estratégico que sempre orientou as nossas forças armadas, sejam preponderantes. Mas tenho as minhas dúvidas. Há poucos dias o deputado Jair Bolsonaro, um sujeito cuja carreira militar prova ser um inimigo do exército, que ajudou a desmoralizar numa altura em que estas se encontravam sob ataque de quase todos os sectores políticos nacionais, com direito à entrevista na Veja, uma típica acção de guerra de propaganda que favoreceu aqueles que desejavam diminuir a importância política das forças armadas brasileiras, e as condenar à penúria material, foi convidado para discursar numa instituição de ensino militar em Brasília.

Bolsonaro, agora ligado ao PSC, formação tipicamente bananeira que congrega pastores evangélicos comprometidos com a defesa de interesses americanos, o que é apenas um “upgrade” urbano para uma técnica usada há mais de um século na África sub-saarian (e há décadas na Amazónia), conta não apenas com estes apoios à direita, mas sobretudo com as ondas levantadas por agentes provocadores à esquerda. Quem em são juízo, ao menos se tiver alguma cultura política e histórica, poderá achar que acções como a promoção de eventos artísticos baseados em tabus como a pedofilia, ainda mais quando são promovidos por instituições como o Banco Santander, no actual momento que o Brasil vive, são fortuitas? Por coincidência, a luta contra a sexualização das crianças é um dos pilares retóricos da popularidade de Bolsonaro. Ao meu ver, está mais do que claro que foram acções de provocação cujo intuito é aumentar a polarização da população, privilegiando, à esquerda e à direita, os candidatos que melhor representam os exaltados, grupo no qual se insere Bolsonaro. O ataque da revista Veja, todo ele feito a partir de pressupostos esquerdistas, também vai nessa direcção pois gera o mesmo efeito de polarização.

E agora Bolsonaro vai aos EUA tentar arranjar uma audiência com Trump para tentar se vender como a melhor opção para o interesse americano e, pasmem, visitará o charlatão Olavo de Carvalho e partipará de um debate com o mesmo no Inter-American Institute, velho conhecido dos leitores do blogue. Mais abaixo deixo três links de artigos para que os novos leitores conheçam bem a acção do Inter-American Institute e dos sujeitos que participam da iniciativa. Para terminar, lembro aos ingénuos bolsonaristas que não querem aceitar que o “mito Bolsonaro” é uma criação olavista que, antes de Olavo e seus asseclas, gente distribuída em vários meios de comunicação e que inclui políticos como Marco Feliciano, o terem promovido, Bolsonaro não passava de um político de ghetto que era visto como um personagem folclórico. Foi a partir da sua adopção pelo olavismo que Bolsonaro saiu do ghetto e o “mito” foi criado. Graças a isso, em cerca de três anos um político incapaz de conseguir se eleger para algo mais importante do que Deputado Federal se tornou num presidenciável, e por essa razão Bolsonaro já deixou claro, mais do que uma vez, que deseja Olavo de Carvalho num ministério ligado à educação ou à cultura se for eleito presidente. Abram os olhos enquanto é tempo…

Olavo, Soros e a Conexão Romena
Olavo e Soros em uma cama romena
Qual documento foi forjado, Olavo de Carvalho?

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