“Com folha de pagamento maior que arrecadação, seria quase impossível o Tocantins voltar a crescer”, afirma Joseph Madeira

“Com folha de pagamento maior que arrecadação, seria quase impossível o Tocantins voltar a crescer”, afirma Joseph Madeira

A declaração do secretário de Estado da Fazenda e do Planejamento, Sandro Henrique Armando, que em 2018 o custo com a folha de pagamento do Governo Estadual foi de R$ 4,1 bilhões, bem acima do volume arrecadado pelos cofres estaduais, que foi de R$ 3,2 bilhões, esclarece o cenário recessivo vivido no Tocantins no ano passado. A situação obrigava o Governo a usar do Fundo de Participação dos Estados (FPE), repassado pelo Governo Federal, para custear folha de pagamento, reduzindo a quase zero o percentual para investimentos.

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa), Joseph Madeira, o desarranjo das contas públicas estaduais, associado à crise econômica no País, provocou sérios problemas para o setor produtivo no Tocantins. “O cenário foi de desespero. Muitas empresas não sobreviveram às tormentas do mercado”, afirmou.

Otimismo

O secretário da Fazenda e do Planejamento do Estado esclareceu as medidas tomadas pela gestão pública estadual, que são encaradas como uma esperança para o setor empresarial. A reforma administrativa, tomada com ações enérgicas, como a redução do tamanho da máquina pública, o corte do número de secretarias, a diminuição com a folha de pagamento e outras medidas tomadas pelo Governo, neste ano, garantirão ao Estado a economia de aproximadamente R$ 500 milhões ao ano. “É uma economia necessária para este processo de reestruturação do Estado e de preparação para o desenvolvimento”, considera Joseph Madeira.

Para o presidente da Acipa, medidas tomadas tanto a nível federal quanto estadual têm dado uma injeção de confiança nos empresários. “Estamos otimistas. Acredito que se os governos federal e estadual mantiverem uma política de austeridade administrativa, 2019 será a retomada do desenvolvimento no País, com o crescimento da economia e a geração de emprego”, acrescentou Joseph Madeira.

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